Olá pessoas, tudo bem com vocês?
Nos últimos dias estamos com um número grande em nosso país de realização de provas que dão acesso as universidades. Sejam elas federais, estaduais, particulares ou a distância, muitos querem o que chamam de ser alguém na vida com uma profissão. Dentre desses muitos estão aqueles que possuem alguma dificuldade de acesso. Não me refiro aqui as questões financeiras, mas as físicas.
Costumo reparar algumas dessas dificuldades, e quando temos gente próxima, ai é que nos damos conta de como esse tema está sendo muito discutido e pouco praticado, em proporção.
Sendo coincidência ou não...
Estive hoje na Lebiscuit em Camaçari e cogitamos a idéia de levarmos uma tia que ama o que que aquela loja oferece, mas desistimos quando vimos a disputa dos espaços entre prateleiras, pessoas, artigos natalinos, etc. Sem falar que lá não possui fila preferencial, os de direitos podem se dirigir a qualquer caixa, porém os próprios caixas, com excessões, não demonstram interesse em atender primeiramente os preferenciais. Algo do tipo: O problema não é meu e não quero confusão.
Ao chegarmos em casa, a minha mãe recebeu um e-mail de uma amiga nossa que é deficiente visual desde os 13 anos, Priscila Isabel Dantas, e está estudando para prestar o vestibular. Na realização do ENEM, teve o atendimento adequado e necessário, mas as faculdades...
Deficiente visual protesta contra prova
A deficiente visual Priscila Isabel Dantas, 24, reclamou do tratamento recebido pela organização do vestibular. Ela faz as provas no Colégio Manoel Novaes, no Canela, e em vez da prova em braile preferiu solicitar um ledor e transcritor (para ler as questões e passar as respostas para o papel).
“Mas fiquei numa sala com outros seis candidatos com deficiência. A maioria era de deficientes auditivos, mas uma era visual e poderia ouvir tudo o que eu falava”, contou. Priscila protestou, mas não conseguiu fazer a prova numa sala separada. Ela contou que, na mesma sala, uma candidata surda havia solicitado alguém para traduzir sua prova para a língua de sinais, mas não foi atendida.
A coordenadora do vestibular da Ufba, Antônia Caló, disse que iria apurar as denúncias, mas ressaltou a dificuldade de disponibilizar uma sala para cada candidato com deficiência.
Esse é o link da matéria referente a Pricilla x UFBA
http://www.correio24horas.com.br/noticias/detalhes/detalhes-1/artigo/prova-do-vestibular-2010-da-ufba-no-domingo-teve-88-de-abstencao/
É bem verdade que nos incomodamos quando estamos sentindo na pele, mas um pouco de atenção a esse assunto beneficiará a todos.
Nos últimos dias estamos com um número grande em nosso país de realização de provas que dão acesso as universidades. Sejam elas federais, estaduais, particulares ou a distância, muitos querem o que chamam de ser alguém na vida com uma profissão. Dentre desses muitos estão aqueles que possuem alguma dificuldade de acesso. Não me refiro aqui as questões financeiras, mas as físicas.
Costumo reparar algumas dessas dificuldades, e quando temos gente próxima, ai é que nos damos conta de como esse tema está sendo muito discutido e pouco praticado, em proporção.
Sendo coincidência ou não...
Estive hoje na Lebiscuit em Camaçari e cogitamos a idéia de levarmos uma tia que ama o que que aquela loja oferece, mas desistimos quando vimos a disputa dos espaços entre prateleiras, pessoas, artigos natalinos, etc. Sem falar que lá não possui fila preferencial, os de direitos podem se dirigir a qualquer caixa, porém os próprios caixas, com excessões, não demonstram interesse em atender primeiramente os preferenciais. Algo do tipo: O problema não é meu e não quero confusão.
Ao chegarmos em casa, a minha mãe recebeu um e-mail de uma amiga nossa que é deficiente visual desde os 13 anos, Priscila Isabel Dantas, e está estudando para prestar o vestibular. Na realização do ENEM, teve o atendimento adequado e necessário, mas as faculdades...
Deficiente visual protesta contra prova
A deficiente visual Priscila Isabel Dantas, 24, reclamou do tratamento recebido pela organização do vestibular. Ela faz as provas no Colégio Manoel Novaes, no Canela, e em vez da prova em braile preferiu solicitar um ledor e transcritor (para ler as questões e passar as respostas para o papel).
“Mas fiquei numa sala com outros seis candidatos com deficiência. A maioria era de deficientes auditivos, mas uma era visual e poderia ouvir tudo o que eu falava”, contou. Priscila protestou, mas não conseguiu fazer a prova numa sala separada. Ela contou que, na mesma sala, uma candidata surda havia solicitado alguém para traduzir sua prova para a língua de sinais, mas não foi atendida.
A coordenadora do vestibular da Ufba, Antônia Caló, disse que iria apurar as denúncias, mas ressaltou a dificuldade de disponibilizar uma sala para cada candidato com deficiência.
Esse é o link da matéria referente a Pricilla x UFBA
http://www.correio24horas.com.br/noticias/detalhes/detalhes-1/artigo/prova-do-vestibular-2010-da-ufba-no-domingo-teve-88-de-abstencao/
É bem verdade que nos incomodamos quando estamos sentindo na pele, mas um pouco de atenção a esse assunto beneficiará a todos.
Acessem, comentem, protestem.
Alba Valeska
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