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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Dando a mão a palmatória

Quem nunca levou uma palmadinha, cascudo ou beliscões dos pais ou responsáveis? Quem nunca se envolveu em uma briga com a (o) coleguinha, primas (os), irmãos e não deu umas bofetadas ou apanhou? Quem nunca passou, viu, ouviu ou presenciou uma agressão física? Quer seja de policial, marido e mulher, etc?

Bem, qual dessas três perguntas soou mais estranho? Pais, amigos ou polícia?

A lei da palmada, a nova polêmica.

Somos um país cristão, em maioria, e acredito que essa mesma maioria concorda no que a bíblia diz. Provérbios 23: 14-15 nos revela o seguinte:

"Não retires a disciplina da criança; pois se a fustigares com a vara, nem por isso morrerá. Tu a fustigarás com a vara, e livrarás a sua alma do inferno".

Lembrando que não se refere a espancamento e que a nova lei abrange até os tapinhas. Não é permitido agressão física que gere dor.
Pior é bater do que dizer te odeio? As expressões usadas pela procuradora a criança de 2 anos ficará mais marcado do que as agressões físicas.

Paulo Sérgio Pinheiro - Cientista Político e Coordenador de Centro de estudo e violência da Universidade de São Paulo, em entrevista no Roda Viva respondeu algumas perguntas sobre essa nova lei.

Confesso que considerei bastante surreal algumas posições, como aconselhar aos pais a lerem a revista crescer para saber a melhor maneira para educar os filhos.
Estamos falando de Brasil, um país onde tem famílias que não tem o que comer e se tivesse com o que comprar, com certeza não seriam revistas educativas, e sim matar a sua fome que muitas vezes o governo não supre, por desemprego e outros fatores. Estamos falando de pais que criam e ensinam os seus filhos sem saber nem ler ou escrever, como por exemplo a minha sogra que mesmo com limitações ensinava os filhos as atividades escolares e só sabia se estava certo quando eles mesmo diziam a ela que estava errado. A lei é para todos, sem exceção lembra?

As suas respostas não foram objetivas e muitas vezes escuras. A sensação é como se quisesse resolver um problema específico sem pensar ou estudar as suas reais causas e reais efeitos.

Por falar em efeito, imagina como será as crianças amanhã se seguirmos a risca? Isso acabaria com as frustrações? Traumas? Aproximaria as distâncias entre os pais? Levaria a sua alma ao inferno.

Onde vamos parar? Querem legalizar a maconha para diminuir o índice de tráfico. Querem impedir os pais de darem os tapas pedagógicos. No meu tempo era surra. Dessa vez são os pais que apanham. Basta saber de quem.

Vamos pensar em quem votar. O problema não é só do governo. É seu.


Para ver a entrevista na íntegra acesse o link abaixo. Não deixem de ler as opiniões dos internautas nesse mesmo site.


http://www.tvcultura.com.br/rodaviva/programa/1216

Alba Valeska

Um comentário:

  1. Taí Val,
    Gostei dessa postagem, eu estava até pensando em falar sobre mais ainda não tive tempo p/ ler sobre.
    Sua deixa é bacana e concordo contigo. E afinal, que pais é esse? Com tantos problemas clamando por socorro, esles se empenhas em cada coisa!!!
    Deus nos socorra dos dias maus!

    Cheiro Negona!

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