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terça-feira, 24 de agosto de 2010

Quando eu era pequena...



Acreditava que os adultos não choravam, que não ficavam de mal, não brigavam "a vera" e sempre resolviam todos os problemas. Acreditava que eles tinham um segredo que eu poderia saber apenas com 15 anos acima, pois sempre quando se reuniam para conversar diziam: sai daqui que a conversa não é de criança.


Como nunca via a troca das imagens nos outdoors, sempre achava que era feita pela madrugada para ser surpresa quando todos saíssem pela manhã. Significa que acreditava que todos dormiam a noite. rsrsr O mundo parava. rs Não só essa troca, mas a pintura das pistas, colocação de quebra molas e pintura de passeios. Lembro-me que quando vi pela primeira vez a pintura de uma faixa de pedestre fiquei encantada com a "areia brilhante' que colocam após a pintura. Descobri que faziam durante o dia também. rsrs


Ficava imaginando como funcionava o motor de um carro. Me lembro que certa vez sonhei como seria e por incrível que parece não era tão diferente. rsrs Devia ter visto na tv.


Achava que Jesus voltaria no ano 2000, que no meu auge dos 7 anos estava tão tão distante. E olha nós aqui! Mas Ele vem. Maranata ora vem Senhor Jesus.


Estudei um uma escola onde algumas atividades eram feitas em um grupão. Todos os alunos da sala ficavam sentados em círculos, estilo meditação, e íamos responder a atividade com o material da aula. Quando a professora me chamava eu tremia tanto que até esquecia como era a atividade. E olha que sabia. Anos depois na faculdade uma professora explicou que existe nervosismo que é tão grande e nos domina que faz a gente ficar "burra" e esquecer de tudo, mesmo sabendo. Fazendo referência aos seminários feitos em sala. Descobri que o que sentia era normal. rs


Depois de um tempo, descobri que os adultos são fechados. Alguns colocam uma barreira. As vezes por medo, receio. A sinceridade nem sempre prevalece, por valores ou satisfação a sociedade. Percebi que a mesma sociedade que nos cobra padrões que ela mesma acredita ser absurdo, aponta e julga aqueles que decidem ser diferente. Nos últimos dias então. Dias em que a correria vale mais do que um minuto sem celular, internet, faculdade, trabalho, com família.


Para experimentarmos a vontade de Deus em nossas vidas precisamos não nos conformar com esse mundo e sim transformar-nos pela renovação da nossa mente (Romanos 12). A mudança de pensamento transforma as vidas. A questão está na mente. Já dizia Augusto Cury, podemos dominar o mundo, mas o difícil é dominar a nós mesmos.


O legal de blog é que na medida em que a gente escreve, a nossa mente viaja e dá vontade de escrever mais. Tem assuntos que nos dá um alívio após mencionado. É a mesma sensação de uma terapia quando temos aquela sessão de tirar peso. rsrs Quem nunca fez, vale apena, a gente se descobre. E se conhecer faz a gente saber do quanto somos capazes. Podemos sempre mais.


Mas isso não é o antigo diário com cadeado que guardo com muito carinho até o dia de hoje, do ano de 94 ao ano de 2003. Então, vou parando por aqui. As próximas linhas ficam apenas em minha memória.

Obrigada pela leitura.

Alba Valeska

Um comentário:

  1. É Val,
    Sei bem como são essas viagens... rsrsrsrsrs
    gosto muito de suas postagens! cheiro em Arthur!

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